Como era o saneamento básico na Idade Média?


A população da Europa tinha um consumo de água de apenas um litro por pessoa, diariamente. O abastecimento de água era feito pegando água diretamento dos rios, diferente dos romanas de buscar água a longas distâncias, sendo uma desevolução do ponto de vista sanitário. O baixo consumo trouxe graves consequências à saúde pública. Com as crises econômicas, políticas e religiosas, a prática de construção de muralhas e fossos ao redor das cidades. Com a queda de Roma, o conhecimento ficou arquivado em mosteiros religiosos e só foi revelado algo sobre saneamento em 1425, quando Gian Francesco Poggio encontrou o texto escrito por Frontinus, intitulado de “De Aqvis vrbis Romae”, que continha como construir uma hidráulica,ignorados durante toda a Idade Média.

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A prática dos banhos públicos eram comuns em muitas civilizações, como os gregos, persas, egípcios, bizantinos, árabes e turcos, porém foram os romanos que popularizaram seu uso. Para eles, tanto os banhos quanto as latrinas eram lugares de bate papo e conversas. O banheiro era comunitário e na maioria das vezes não havia diferenciação de gênero. Todos se sentavam lado a lado em uma latrina coletiva. Ali as pessoas faziam suas necessidades enquanto brincavam e conversavam, debatiam varios assuntos e, até mesmo, realizavam banquetes. Os dejetos da latrina eram coletados e levados para a Cloaca Máxima.Paralelamente a este sistema, os grandes aquedutos coletavam a água dos rios e as transportavam para os centros urbanos, abastecendo as cidades de água limpa. Porem apenas os banheiros comunitarios foram usados na idade média.

As cidades, na idade média, eram densamente povoadas. Os resíduos fezes, urina e águas contaminadas eram lançados pelas janelas. As roupas eram lavadas raramente e, como consequência, elas ficavam infestadas de pulgas, percevejos, piolhos e traças. Quem mais corria risco eram os recém-nascidos, já que as mulheres, ao dar a luz, costumavam forrar as camas com lençóis usados. Entre um quarto e um terço das crianças morriam antes de completar um ano e muitas outras antes dos dez anos. De cada dois nascimentos bem-sucedidos, somente um chegava à idade adulta. As casas eram infestadas de ratos que roubavam os restos de comida dos animais de criação